Durante a sessão especial promovida pela comissão de Agricultura e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa (AL-BA), o deputado Marcelino Galo (PT) sugeriu que fosse encaminhada ao presidente da Câmara Federal, Marco Maia (PT-RS), uma moção para adiamento da votação do Código Florestal, marcada para a tarde desta terça-feira (10). Galo considera que há interesses por trás da aprovação, que usaria os pequenos agricultores para facilitar o processo político. De acordo com o parlamentar, a maioria dos débitos relativos a crimes ambientais devidos ao Estado, que significa cerca de R$ 10 bi, são de grandes proprietários, que, com a aprovação do novo código, seriam liberados da cobrança. “Esse Código não interessa à sociedade brasileira, verdadeira dona dos recursos naturais. Se consideramos as deficiências do Código nacional e aguardarmos as discussões feitas em cada estado, não conseguiremos avançar nunca, pois nenhum estado brasileiro está equipado para fiscalizar e monitorar a questão ambiental”, argumenta o petista.
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