Rodoviários fazem campanha salarial desde o final de abril. Propostas ainda não foram aceitas
A falta de acordos entre rodoviários e patrões, em reunião realizada na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde desta terça-feira, 22, levou a categoria a decretar greve no Estado. Segundo o Diretor de Imprensa do Sindicato dos Rodoviários (Sinttroba), Francisco Costa, a decisão é oficial e começa a valer a partir da meia-noite desta quarta-feira, 23."Uma nova reunião de negociação só será realizada na próxima segunda-feira, 28. Até lá, rodoviários municipais e intermunicipais estão greve", atestou Francisco Costa.
Justiça- Por determinação da Justiça, mesmo com a greve, 60% da frota de ônibus deve estar nas ruas nos horários de pico (período de maior movimento na capital - das 5h às 8h e das 17h às 20h) e 40% no período de menor movimento.
Caso não cumpram a decisão da justiça, uma multa diária no valor de R$ 50 mil será aplicada ao Sindicato.
Negociações- Em reunião realizada na última sexta-feira (18) com os rodoviários e o patronato da categoria, o MPT apresentou uma proposta para acabar com o impasse que se instalou nas negociações. Porém, não foi solucionado o caso entre as classes.
O MPT estuda as propostas apresentadas pelo Sindicato dos Rodoviários, que cita a volta do pagamento do quinquênio, reajuste salarial da categoria calculado com base no índice de inflação medido pelo Dieese mais 3% de ganho real, além de 30 tíquetes alimentação, com valor de R$ 12, com desconto de 20% do valor no salário. Hoje, são fornecidos 26 tíquetes de R$ 10,70.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, a mediação ocorreu algum patronato ainda não havia apresentado uma contraproposta à pauta de reivindicações dos trabalhadores.
A reportagem de A TARDE On Line tentou contato com Jorge Castro, assessor de relações sindicais do Setps, mas não obteve sucesso.
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