A atriz Carolina Dieckmann tentou preparar um flagrante contra a pessoa que a chantageou pedindo R$ 10 mil para não divulgar fotos íntimas dela. Segundo Antonio Carlos Almeida Castro, advogado da atriz, Carolina respondeu aos emails que recebeu para tentar desmascarar o chantagista.
"Desde o primeiro momento tentaram fazer uma extorsão com a Carolina, mas ela imediatamente reagiu e tomou providências através de pessoas da área de segurança que ela conhece. Ela foi orientada a responder os emails (com as ameaças) para tentar fazer um flagrante", disse o advogado, segundo a Folha Online.
Segundo o advogado, Carolina tentou marcar um encontro com o chantagista para tentar fazer um flagrante da extorsão, mas as fotos foram divulgadas na internet antes - as imagens caíram na rede na sexta-feira (4).
O advogado também disse que a atriz preferiu não prestar queixa na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), que agora investiga o caso, por temer que o assunto vazasse para a imprensa. A atriz chegou à delegacia por volta das 9h da manhã e foi ouvida por duas horas. O marido dela, o produtor de TV Tiago Worcman, também deve falar.
“Ela é uma pessoa que tem direito à intimidade. As fotos foram tiradas para intimidade do casal, ela e o Tiago [Worcman], que está aqui agora em depoimento”, declarou ele.
Representantes de empresa ouvidos
Dois representantes da empresa de manutenção para onde a atriz levou o seu computador portátil no qual estavam as fotos íntimas foram ouvidos na noite desta segunda na delegacia. Segundo a Polícia Civil, eles foram ouvidos como testemunhas do caso, não como suspeitos.
Busca bloqueada
Antonio Carlos disse ainda que já notificou o Google para impedir que internautas busquem na internet as fotos. "Tenho a convicção de que chegaremos aos autores do crime. Desde o primeiro momento, a Carolina entrou em contato com as autoridades de segurança, para acompanhar o caso. Eles tentaram armar um flagrante, mas sem sucesso. Estamos em contato com os advogados do Google para evitar que seja possível acessar as fotos", disse o advogado.
A assessoria do Google Brasil informou que não se pronuncia sobre casos específicos. Dois sites pornográficos que publicaram as imagens, hospedados em Londres, já tiraram os links com as fotos do ar.
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