quinta-feira, 12 de julho de 2012

Greve continua: professores não aceitam proposta do governo



A greve continua. Nem a intervenção do Ministério Público da Bahia e nem a nova proposta do governo estadual fizeram com que os professores, em greve há 93 dias, aceitassem a proposta feita pelo governador Jaques Wagner, durante encontro realizado nesta quinta-feira (12), na sede do MP-BA. A negociação não avançou e a mudança nos termos da proposta foi considerada "mínima" pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira. A categoria bate o pé firme e exige que seja cumprida a Lei do Piso que estabelece reajuste de 22,22% para os educadores.

O governo se propôs a conceder aos professores licenciados, em novembro de 2012, promoção por meio de curso, com ganho de 7%, e em abril de 2013, nova promoção, também com ganho de 7%. Não convenceu. A categoria segue insatisfeita com os termos propostos e deverá referendar a continuação da greve em assembleia, que será realizada nesta sexta-feira.

Além do governador e do presidente da APLB, o encontro teve a participação do procurador-geral de Justiça, Wellington Lima e Silva, do governador Jaques Wagner e dos secretários Osvaldo Barreto (Educação) e Manoel Vitório (Administração). Informações sobre planilhas com aplicação de promoções para a categoria e sobre o saldo do Fundeb também foram apresentadas ao sindicato.

O governador, nesta quarta-feira, declarou que esperava que o movimento grevista terminasse nesta sexta-feira. Jaques Wagner também alegou, no encontro desta quinta no MP, que o governo estadual chegou no limite nos termos da proposta. Se a assembleia da categoria realmente confirmar que os professores não aceitam a proposta, a paralisação não tem dia para acabar. A sexta-feira promete ser 13 para o governo do estado.

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