"Não acredito que não irá
cumprir com o que assinou. Ele assinou e se comprometeu a
sair. Agora, se ele é 'Rainha da Inglaterra', acho que deve
renunciar", disse ao Bocão News o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo
Nilo, após o presidente da Associação dos Professores do Estado da Bahia, Rui Oliveira,
declarar, ao vivo, no programa Se Liga Bocão/ Record Bahia, que "quando a polícia chegar iremos
deixar a Assembleia com lápis e livros nas mãos. Não iremos resistir".
"Não pensei em polícia.
Fizemos um acordo e ele assinou. Lei judicial se cumpre", reafirmou Nilo, informando que vai aguardar o prazo
estabelecido - 14h - para decidir como proceder posteriormente.
Na noite de ontem, o juiz
da 6ª Vara da Fazenda Pública, Ruiz Britto, pediu a
reintegração de posse do prédio da Assembleia Legislativa da Bahia
(Alba).
Mas, desde então, eles se
mobilizaram contra e dizem que a greve vai continuar. "Vamos resistir. "Iremos deitar no chão. A polícia terá que
tirar um por um". "Não iremos sair daqui e a greve continua". "Na Alba ou na rua a greve
continua". Estas são as palavras ditas pelos grevistas que marcaram a manhã desta
sexta-feira (20).
O que mais chama a atenção - além do movimento já bater recorde, somando-se 101 dias sem aulas no Estado, é que no discurso das partes envolvidas há algo já dito anteriormente, mas desta vez, invertendo os personagens. De um lado, professores que esperam a polícia chegar - em sinal de resistência a algo anteriormente assinado e acordado, chamando assim para um encontro entre força policial e educadores - não desejado pela população. Já na outra ponta, a parte reivindica justamente o que vem sendo pleiteado pelos agentes da greve desde o primeiro dia: cumprir justamente com o que foi assinado antes. Coisas de governo e sindicato ou mera coincidência?
O que mais chama a atenção - além do movimento já bater recorde, somando-se 101 dias sem aulas no Estado, é que no discurso das partes envolvidas há algo já dito anteriormente, mas desta vez, invertendo os personagens. De um lado, professores que esperam a polícia chegar - em sinal de resistência a algo anteriormente assinado e acordado, chamando assim para um encontro entre força policial e educadores - não desejado pela população. Já na outra ponta, a parte reivindica justamente o que vem sendo pleiteado pelos agentes da greve desde o primeiro dia: cumprir justamente com o que foi assinado antes. Coisas de governo e sindicato ou mera coincidência?
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