quarta-feira, 24 de agosto de 2011

“Deputados irão para a lista negra”, dizem sindicalistas

Mesmo sob ameaça dos servidores e sindicalistas que pretendem estampar a cara dos deputados que votarem a favor do projeto que limita o uso do Planserv. Os governistas dizem que de hoje não passa a aprovação do referido.

Caso realmente seja aprovado, é aguardar as próximas eleições para saber se esses servidores/sindicalistas terão boa memória para tentar barrar a candidatura dos “malfeitores-algozes” dos servidores.

Ainda sobre Assembleia Legislativa da Bahia, paira a informação que o presidente da Casa vai definir meio expediente também para as quintas-feiras. Será que vão mexer no bolso dos servidores? Já tem servidor indignado, só saber dessa possibilidade.
 
Esses assuntos são os destaques da coluna Raio Lazer desta quarta-feira (24), no impresso Tribuna da Bahia.
 
Temor 
Se o líder governista Zé Neto (PT) não conseguir votar hoje, conforme o esperado, o projeto que limita o uso do Planserv pelos servidores, os deputados da maioria podem começar a ter dificuldades, ante as ameaças que já começam a sentir dos servidores de terem seus nomes inscritos numa lista negra que seria distribuída nas próximas eleições estaduais e na sucessão de 2012, junto aos candidatos a prefeitos que apoiarem. Este é um dos motivos por que o governo vai jogar todas as suas fichas para aprovar a matéria de qualquer jeito hoje, mesmo que a votação na Assembleia entre pela madrugada. “Não podemos brincar com fogo. E esta matéria está virando uma verdadeira bananosa para os parlamentares”, disse um governista à coluna ontem à tarde, depois que, por um vacilo de um governista, a sessão caiu.
 
Bandejão 
Corre nos corredores da Assembleia a informação de que o presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo, estaria planejando oficializar o meio expediente também para as quintas-feiras. Hoje, o Legislativo estadual só funciona até o meio-dia apenas nas sextas. Com a ameaça de mudança à vista, tem gente dos gabinetes preocupada com o fim do fornecimento de almoço na Casa e do transporte responsável pelo deslocamento dos funcionários. “Antes era só na sexta, agora querem a quinta também. Daqui a pouco vão querer tirar o subsídio do almoço que servem para os funcionários da Casa (no bandejão)”, protestou um servidor que trabalha há mais de dez anos no Legislativo.

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