
De acordo com Maia, alguns usuários do microblog (Twitter) estão escrevendo mensagens agressivas. Antes, segundo ela, eram xingamentos, mas agora passou para ameaças. “Colocaram lá que se o projeto for aprovado vão me matar e tudo”, disse.
A deputada afirmou que as denúncias partiram de seguidores de uma conta no twitter chamada “adoromeupagodao”. A reportagem do Bocão News consultou a referida página e não encontrou nenhuma ameaça ou menção ao projeto.
Contudo, a parlamentar ainda não decidiu se vai dar queixa ou procurar outras medidas cabíveis. Para ela, o debate é sempre importante e concordar ou discordar faz parte do processo democrático. “O que não pode é partir para a violência. Acredito que haja uma campanha desta indústria cultural, que sobrevive da baixaria contra as mulheres, deste discurso machista, contra o projeto”, criticou.
A primeira dama de Camaçari revela que não vai esmorecer e continuará a sua campanha para aprovar o projeto. “O que não está certo é o dinheiro público financiar esta baixaria. Nem um governo que tem uma secretaria responsável por elaborar programas e projetos para melhorar a vida das mulheres financiar esta baixaria”, defender.
Por outro lado, consta na página de acompanhamento dos projetos do site oficial da Assembleia Legislativa, que a proposta da deputada Luiza Maia foi retirada da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no dia 7 de junho, pela própria parlamentar. Agora, ainda de acordo com o site da Assembleia, o projeto está em fase de arquivamento.
Conheça o projeto da deputada Luiza Maia
Foto: Roberto Viana // Bocão News
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